Um site simples e facíl de usar. Estude e veja vídeos interessantes neste blog. Entre, veja e deixe seu comentário!

ENSINO NACIONAL

CURSOS ONLINE COM CERTIFICADO

Aprenda rápido

Curso de Violão Popular

livraria cultura

ENSINO A DISTANCIA

MagazineLuiza

HORÁRIO

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Biologia -- Artrópodes e seus vetores de doença


Artrópodes



Muitas vezes, não percebemos a presença daqueles animais com corpos de formas estranhas e cores variadas, que vivem ao nosso redor, voam sobre nossas cabeças ou aqueles que se locomovem próximo dos nossos pés. A maioria desses seres é formada por animais artrópodes.
Esse grupo inclui animais como aranha, mosca, siri, lacraia, piolho-de-cobra, camarão, escorpião, abelha, entre inúmeros outros. O grupo dos artrópodes é tão bem adaptado aos diferentes ambientes que, atualmente, representa mais de 70% das espécies animais conhecidas.
Os artrópodes agrupam mais de 800 mil espécies, quantidade que supera todos os demais filos reunidos. São adaptáveis em diferentes ambientes, tem uma grande capacidade de reprodução, é muito eficiente em suas funções naturais e no caso das abelhas , formigas e cupins tem uma perfeita organização social.
Os artrópodes são invertebrados que possuem patas articuladas, tem uma carapaça protetora externa, que é o seu esqueleto.
Ao crescer, eles fazem a muda que nada mais é do que abandonar o esqueleto velho e pequeno e fabricar outro, novo e maior. Este fenômeno ocorre várias vezes para que o animal possa chegar a fase adulta.
Os artrópodes, no entanto, não possuem apenas patas articuladas, mas sim todas as suas e extremidades, como as antenas e as peças bucais. Os seus membros inferiores são formados por partes que se articulam, ou seja, que se movimentam umas em relação as outras: os seus pés se articulam com suas pernas, que se articulam também com suas coxas, que também articulam com os ossos do quadril.
CLASSIFICAÇÃO DOS ARTRÓPODES: Os artrópodes podem ser classificados em cinco classes principais, usando como critério o número de patas.


N° de patas Classe Exemplos

6 insetos Baratas, Mosquito

8 Aracnídeos Aranha, Escorpião

10 Crustáceos Camarão, Siri

1 par de segmento Quilópodes Lacraia

2 par de segmento Diplópodes Piolho de cobra




VETORES DE DOENÇAS

As doenças transmitidas por artrópodes foram responsáveis por numerosas epidemias devastadoras (peste, fifo, malária, febre amrela) ao longo da história.
Algumas dessas doenças, como a malária, febre amarela e dengue ainda constituem importantes problemas de saúde pública. As doenças transmitidas por artrópodes são, a cada ano, responsáveis por uma em cada 17 mortes no mundo. Estão entre os principais riscos para a saúde durante as viagens e podem ocrrer inclusive nos países mais desenvolvidos.
Os artrópodes hematófagos compreendem os insetos (6 patas na fase adulta) e os carrapatos (8 patas na fase adulta) que se alimentam de sangue. Podem ser vetores de infecções, por serem capazes de transmitir agentes infecciosos entre seres humanos ou entre animais seres humanos. Estes artrópodes não servem apenas como meio de transporte mecânico, uma vez que neles ocorre, obrigatoriamente, parte do ciclo de desenvolvimento dos agentes infecciosos.
Existe uma relação estreita entre a dinâmica da transmissão de doenças e as características biológicas e ecológicas destes vetores. A longevidade (de dias a anos), a capacidade reprodutiva (de dezenas a milhares de novos insetos gerados por fêmea), as preferências alimentares (seres humanos, animais) e os hábitos (local e horário de maior atividade) destes vetores determinam a importância relativa do artrópode como transmissor de uma doença infecciosa e as peculiaridades da transmissão (maior durante o dia, ou à noite ou em determinadas épocas do ano). Variáveis ambientais como disponibilidade de água, chuvas, temperatura, umidade e altitude podem influenciar no ciclo dos agentes infecciosos nos artrópodes ou no desenvolvimento
dos prórios vetores.

FEBRE AMARELA

A febre amarela é uma doença infecciosa causada por um flavivírus (o vírus da febre amarela), para a qual está disponível uma vacina altamente eficaz. A doença é transmitida por mosquitos e ocorre exclusivamente na América Central, na América do Sul e na África. No Brasil, a febre amarela é geralmente adquirida quando uma pessoa não vacinada entra em áreas de transmissão silvestre (regiões de cerrado, florestas). Uma pessoa não transmite febre amarela diretamente para outra. Para que isto ocorra, é necessário que o mosquito pique uma pessoa infectada e, após o vírus ter se multiplicado, pique um indivíduo que ainda não teve a doença e não tenha sido vacinado.

Transmissão

A transmissão da febre amarela pode ocorrer em áreas urbanas, silvestres e rurais ("intermediária", em fronteiras de desevolvimento agrícola).As manifestações da febre amarela não dependem do local onde ocorre a transmissão. O vírus e a evolução clínica são idênticos. A diferença está apenas nos transmissores e no local geográfico de aquisição da infecção.

No Brasil, a transmissão da febre amarela em áreas urbanas não ocorre desde 1942. Em áreas de fronteiras de desenvolvimento agrícola, pode haver uma adaptação do transmissor silvestre ao novo habitat e ocorre a conseqüente possibilidade de transmissão da febre amarela em áreas rurais ("intermediária"). Em áreas urbanas, o Aëdes albopictus é um transmissor potencial, embora ainda não tenha sido definitivamente incriminado como vetor da febre amarela.
Assim como o Aedes aegypti o Aëdes albopictus prolifera-se dentro ou nas proximidades de habitações (casas, apartamentos, hotéis), em recipientes que acumulam água limpa (vasos de plantas, pneus velhos, cisternas etc.). O Aëdes albopictus (comprovadamente) também transmite o dengue. Ambos picam durante o dia, ao contrário do mosquito comum (Culex), que tem atividade noturna.



Carrapatos

Os carrapatos são artrópodes que, como as aranhas e escorpiões, pertencem à Classe dos aracnídeos. São parasitas obrigatórios que se aderem à superfície do corpo (ectoparasitas) dos vertebrados terrestres (anfíbios, répteis, aves e mamíferos), e se alimentam exclusivamente de sangue. Podem permanecer fixados à pele dos hospedeiros por tempo prolongado (dias a semanas), secretando substâncias que impedem a coagulação sanguínea e diminuem a resposta inflamatória no local de fixação.
Os carrapatos têm distribuição mundial, existindo mais de 840 diferentes espécies, divididas em três famílias diferentes: Ixodidae, Argasidae e Nuttallidae. Cada espécie de carrapato possui um habitat próprio, o que determina a sua distribuição geográfica e, conseqüentemente, o risco de aquisição de doenças. As principais espécies de importância médico-veterinária pertencem às famílias Ixodidae e Argasidae.
O ciclo de vida dos carrapatos é constituído por quatro estágios diferentes: ovo, larva, ninfa e adulto. À exceção dos ovos, todos os estágios precisam de um hospedeiro para se alimentar e dar seqüência ao ciclo. Alguns carrapatos passam os diferentes estágios (larva, ninfa e adulto) em um único hospedeiro, e somente as fêmeas fertilizadas se desprendem para o ambiente. Outros necessitam de três hospedeiros para completar o ciclo, sendo que a muda (transformação de um estágio para outro) ocorre no ambiente, após o desprendimento do parasita ingurgitado de sangue. Para colocação dos ovos, as fêmeas fertilizadas se soltam do hospedeiro e procuram locais protegidos. De cada ovo nasce uma larva, iniciando-se um novo ciclo. A maioria dos carrapatos, quando está à procura de alimento, sobe na vegetação (caules, folhas ou galhos de pequenos arbustos) e aguarda a passagem de um hospedeiro. Outros vivem em ambientes restritos, como tocas, ninhos, cavernas, troncos de árvore e dependem do retorno do animal para se alimentar.
A infestação por carrapatos em uma determinada região, além de ser uma preocupação médica pela possibilidade de transmissão de doenças para seres humanos, é um problema veterinário importante, pois pode atingir animais domésticos (cão) e de importância econômica (gado), provocando expoliação sanguínea, transmissão de agentes infecciosos, inoculação de toxinas, diminuição do desenvolvimento ponderal e lesões no couro dos animais.
As doenças transmitidas por carrapatos afetam primariamente os animais (zoonoses) e os seres humanos são apenas eventualmente infectados, geralmente quando entram em contato com ambientes rurais (pastos) ou com animais durante atividades de recreação ou de trabalho (biólogos, veterinários, fazendeiros). Na maioria das vezes, os carrapatos causam apenas discreta reação inflamatória no local de fixação e prurido que podem durar até duas semanas, porém, eventualmente, pode haver transmissão de agentes infecciosos, como protozoários, bactérias e vírus.
Além disso, algumas espécies de carrapatos podem eliminar substâncias tóxicas que provocam reações alérgicas graves e paralisia. Mais de 40 espécies diferentes de carrapatos já foram relacionadas com o aparecimento de paralisia, que pode atingir tanto seres humanos como os animais. O quadro inicialmente é caracterizado por agitação, irritabilidade, dormência nos lábios, face e extremidades dos membros, evoluindo para fraqueza muscular generalizada. A retirada dos carrapatos, quando feita nos estágios iniciais da doença, pode reverter as manifestações clínicas.
Doenças => Carrapatos
Babesiose
Doença de Lyme
Ehrlichiose
Febre maculosa
Febre maculosa do Mediterrâneo
Febre hemorrágica Crimeia-Congo


Tipos de carrapatos Ciclo de vida dos carrapatos




Ácaros

Ácaros. O sarcoptes scabili é o ácaro responsável pela sarna humana (escabiose), doença de pele cujas lesões se localizam nas axilas, aréolas mamárias, abdome, nádegas, pênis, cotovelo, punho, raramente pescoço e rosto. A coceira é sua principal manifestação e aparece, geralmente, em pessoas com precários hábitos de higiene. É doença bastante contagiosa. Nos indivíduos nunca atingidos antes, leva um mês para se manifestar. Nos reincidentes, progride rapidamente.

2 comentários:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Unknown disse...

Muita Boa está aula. Está mim ajudando bastante.