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terça-feira, 26 de outubro de 2010

TEORIA EVOLUTIVA

TEORIAS EVOLUTIVAS

LAMARCKISMO

Teoria proposta por Lamarck em 1809, afirma que a evolução dos seres vivos
ocorre segundo duas leis, enunciadas a seguir:

• Lei do uso e desuso: quanto mais usadas as regiões ou órgão do corpo, mas se
desenvolvem; as partes não usadas vão se enfraquecendo e diminuindo, chegando a
desaparecer.
• Lei da herança dos caracteres adquiridos: as modificações provocadas pelo uso
ou desuso são transmitidas aos descendentes.
Essa teoria defende a idéia de que fatores ambientais novos provocam o
surgimento de modificações adaptativas, que podem ser transmitidas aos
descendentes. Chama a atenção para o fenômeno da adaptação dos seres vivos ao
ambiente. O grave equívoco da teoria lamarckista é o de afirmar a herança de
caracteres adquiridos.


DARWINISMO

Teoria proposta por Darwin em 1859, publicada em seu livro A Origem das
Espécies. Defende que as modificações adaptativas das espécies são escolhidas
pelo mecanismo da seleção natural, atribuindo á ação contínua deste mecanismo a
origem de novas espécies ou a extinção de outras.
A seleção natural é determinada pelos limites impostos por condições ambientais.
Na população há indivíduos menos e outros mais adaptados. Estes últimos , com
maiores chances de sobrevivência, deixam um maior número de descendentes. A cada
nova geração aumenta o número de indivíduos melhor adaptados, sendo eliminados
gradativamente aqueles menos adaptados . O mecanismo de seleção natural ,
ocorrendo por gerações sucessivas, provocaria o aperfeiçoamento das adaptações,
promovendo a alteração gradativa das espécies.
Reunindo um grande número de evidencias em seu trabalho, Darwin tornou aceitável
a idéia da evolução. Entretanto não foi capaz de explicar a origem da
variabilidade nas populações naturais.
As diferenças individuais, sobre as quais age a seleção natural, devem ser
obrigatoriamente hereditárias. O desconhecimento das causas e mecanismos de
hereditariedade levou Darwin a admitir a idéia da herança dos caracteres
adquiridos, produzidos em resposta a ambientes particulares.

MUTACIONISMO

Segundo a hipótese mutacionista, a evolução se realiza através da origem
espontânea de novos tipos, que diferem radicalmente de seus ancestrais diretos,
graças à ocorrência de macromutações genéticas. As pequenas diferenças
intra-específicas devem-se às micromutações , e a solução natural teria somente
a função negativa de eliminar os tipos menos aptos.
Surgida logo após a redescoberta das leis mendelianas da herança (1900), a
corrente mutacionista propunha que as mutações genéticas seriam a única causa da
evolução.
Trabalhos posteriores na área genética demonstraram que a grande maioria das
mutações com efeitos fenotípicos radicais desfavorece seus portadores na
competição com os organismos não atingidos por essas mutações . Também o
esclarecimento do mecanismo da herança de caracteres quantitativos tornou-se
possível somente cerca de trinta anos após o surgimento da corrente
mutacionista.
As características estudadas por Johansen – mutacionista – apresentavam pequena
variabilidade atribuída a fatores ambientais. O conhecimento de seu conhecimento
hereditário permitiu esclarecer que tal variabilidade deve-se ao fato de haver
vários pares de alelos condicionando as características analisadas.

TEORIA SINTÉTICA DA EVOLUÇÃO-NEODARWINISMO

Essa teoria estabelece que tanto a mutação como a seleção natural atuam no
processo seletivo. Os aspectos essenciais da teoria sintética do neodarwinismo
estão relacionados a seguir:

• As mutações são a fonte básica da variabilidade de genética das populações;
• A maioria das mutações adaptativas não produz tipos radicalmente novos; tais
mutações se somam ao conjunto gênico pré-existente;
• A seleção natural atua preservando as poucas combinações gênicas adaptativas
dentre as infinitas possibilidades inerentes ao conjunto gênico;
• A transformação evolutiva não depende somente do aparecimento dos genes com
efeitos novos: depende também da alteração das freqüências de todos os genes da
população;
• A alteração dessas freqüências depende da ação contínua da seleção natural
sobre o conjunto gênico das populações;
• O indivíduo isolado não tem significado evolutivo. As unidades evolutivas ,
que se modificam ao longo de gerações sucessivas , são as populações em que se
organizam os indivíduos que compõem a espécie.

População: conjunto de indivíduos de uma mesma espécie, convivendo em um dado
espaço durante determinado período de tempo.
Espécie: conjunto de indivíduos potencialmente intercruzáveis, com produção de
descendentes férteis.

FONTES DE VARIABILIDADE

A variabilidade refere-se às diferenças entre indivíduos da mesma espécie. Em
populações naturais, a variabilidade deve-se a dois tipos básicos de fatores:
ambientais e genéticos.
Variabilidade devido ao ambiente: a variabilidade provocada pela ação de fatores
ambientais restringe-se ao aspecto fenotípico. Fatores como exposição à luz
solar, exercícios, acidentes, doenças, nutrições etc. provocam modificações nos
indivíduos a eles submetidos. Embora estas modificações não sejam hereditárias,
a potencialidade de reagir aos fatores ambientais é determinada geneticamente.
Variabilidade devido a fatores gênicos: é toda alteração em qualquer seqüência
de bases nitrogenadas do DNA, responsável por determinada característica do
organismo. As mutações geralmente se originam espontaneamente, por acidentes na
duplicação do DNA ou no metabolismo celular, havendo vários agentes mutagênicos
de natureza física ou química.
O efeito de uma mutação vai depender do local em que ela ocorre e do tipo de
alteração provocada. Podendo ocorrer em qualquer célula do organismo, só terão
conseqüência evolutiva as mutações que ocorrerem nas células germinativas, que
originarão os gametas. A mutação ocorrida em uma célula somática não será
hereditária, ficando restrita ao organismo atingido.
As mutações diversificam o material genético: uma população com maior
variabilidade tem maiores chances de se ajustar a novas condições ambientais do
que uma população mais homogênea.

As mutações, que ocorrem aleatoriamente, são geralmente desfavoráveis, pois os
organismos estão adaptados ao seu ambiente. Se houver alteração do ambiente, os
portadores de características diferentes poderão ser favorecidos.
Mutação cromossômica: consiste em quaisquer alterações na estrutura ou número de
cromossomos.
As mutações cromossômicas geralmente acarretam alterações fenotípicas muito
grandes; são quase sempre deletérias: ocasionam esterilidade, morte precoce,
debilidade física e mental etc.
O papel evolutivo das mutações deve-se ao acúmulo de pequenas alterações ao
longo de gerações sucessivas. Organismos considerados mutantes são portadores de
mutações ocorridas em seus ancestrais.
Recombinação: a recombinação genética consiste no rearranjo dos genes existentes
em uma população. A recombinação promove o surgimento de genótipos novos sem a
ocorrência de mutações. Os mecanismos que promovem a recombinação são a sexuada
e a permuta entre porções de cromossomos homólogos (crossing-over na meiose).

MECANISMOS COMPLEMENTARES

São mecanismos que diferem, em sua natureza, dos mecanismos básicos (mutações,
recombinação e seleção natural). Envolvem a participação de organismos
originários de populações diferentes ou são condicionados por fatores
independentes da seleção natural.
Migração: é resultante do deslocamento de indivíduos de uma população para a
área de outra; as duas populações passam a conviver na mesma área e a se cruzar,
reprodutivamente. Com a migração há a mistura de dois patrimônios genéticos,
alterando-se a composição genética das populações iniciais. Há uma tendência à
homogeneização das populações entre as quais se estabeleceu fluxo gênico através
da migração.
Hibridação: cruzamento entre indivíduos de populações com patrimônios genéticos
diferentes. Implica na quebra do isolamento e traz como conseqüência a
diminuição das diferenças entre as duas populações, além da alta variabilidade
genética da população resultante.
Deriva genética: oscilação ao acaso na freqüência gênica de populações pequenas,
independente da seleção que pode provocar o aumento da freqüência tanto dos
indivíduos bem adaptados, como dos mal adaptados.
O mecanismo da deriva genética pode ser desencadeado por erro amostral (quando o
patrimônio genético de uma geração não estiver representado nos zigotos
produzidos por ela) ou pelo efeito do fundador .

IRRADIAÇÃO ADAPTATIVA

É o processo que resulta na formação de várias espécies a partir de uma origem
comum. Ocorre geralmente quando uma espécie adquire uma característica que lhe
permite explorar o ambiente de maneira diferente, ocorrendo sua expansão. Esta
expansão, acompanhada de isolamento reprodutivo, leva à formação de novas
espécies.
Também ocorre irradiação adaptativa quando uma espécie atinge um novo
território. Se o local não for habitado por espécies semelhantes, e se houver
diferentes tipos de ambientes a serem explorados e variabilidade genética na
espécie invasora, os tipos "pré-adaptados" a esses diferentes ambientes, irão
ocupa-los formando subpopulações. Estas, submetidas a pressões seletivas
diversas poderão dar origem a um grupo de espécies pouco diferentes.

CONVERGÊNCIA EVOLUTIVA


Convergência evolutiva ocorre quando diferentes espécies se adaptaram a
ambientes muito parecidos. Embora possuam história evolutiva independente, por
estarem submetidas a pressões seletivas próximas, evoluíram para seleções
semelhantes. Apesar de não possuírem origem comum, as espécies resultantes de
convergência evolutiva apresentam características fenotípicas semelhantes. Os
processos de convergência evolutiva e de irradiação adaptativa levam à formação,
respectivamente, de estruturas análogas e homólogas. São análogas as estruturas
semelhantes que tem a mesma função, embora não tenham mesma origem embrionária
(exemplos: asas de morcegos, aves e insetos). Estruturas homólogas tem sempre a
mesma origem, podendo exercer funções diversas (exemplos: estruturas locomotoras
dos diferentes mamíferos – asas dos morcegos, nadadeiras das baleias, patas dos
vertebrados terrestres).

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